okô
- suzanefaria6
- 30 de jan. de 2024
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Okó é o Orixá da agricultura está ligado à colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Na época em que os escravos chegaram não deram muita importância a este Orixá afinal ele regia exatamente as plantações que eram de propriedade de seus Senhores e malfeitores que os obrigavam a grandes sofrimentos nas lavouras. Por ser da agricultura se alia a Ogum, pois Orixá Okó é o grande rezador e plantador, com suas idéias sobre plantação, colheita e lavoura, e Ogum traz as suas ferramentas para ajudar a cavar a terra, o arado, o machado, a foice e a enxada. É árbitro de conflitos especialmente entre mulheres e não raro juiz das costumeiras disputas entre os Orixás. Na época da colheita do inhame ninguém comia o inhame novo sem antes fazer uma festa para Okó. Ele traz um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, além de uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois ambos vestem o branco e seu cajado no Brasil é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro tem poucas qualidades conhecidas e seu nome vem do Yorubá e significa Orixá da Palavra. É representado por uma estátua de madeira provida de um imenso falo e além do cajado e da flauta traz uma chibata de couro e uma faca com fileira de búzios. Na África usam uma barra de ferro como símbolo. Possui o título de Eni Duru aquele que é erigido personagem em pé referência aos seus atributos fálicos. Suas comidas devem ser brancas como o akasá de Oxalá, o inhame cozido em fatias com mel e canjica branca também com mel. Não aceita dendê.
Uma bandeja de madeira contendo coco, cana de açúcar, milho, inhame, todos os produtos da terra, todos crus, como oferenda.




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